A assembleia do dia 26 de abril começou pela explicação breve do seu funcionamento,
seguindo-se uma conversa sobre os objetivos do projeto Es.Col.A.
Foram também revistos episódios do dia em que os funcionários da câmara foram emparedar e inutilizar o espaço do Es.Col.A. Uma moradora referiu ter-lhe sido retirado o telemóvel por um polícia quando estava a filmar a conversa entre um polícia e o seu marido. Questionou o que poderia fazer agora pois sentiu que era ilegal. O agente responsável perguntou a alguns voluntários o que fazer com os livros da biblioteca. Ironicamente preocupado, pediu decisão urgente sobre o assunto. Na sala da biblioteca restam ainda muitos livros e alguns computadores que sobreviveram à destruição maciça pelos funcionários camarários.
Foi decidido que se manteriam as atividades no largo, colocando-se o problema de não existir local para guardar os materiais e do clima não ser favorável. O Es.Col.A, sendo mais do que as atividades que lá se faziam (era um espaço de encontro, de reflexão conjunta, de criação, de cozinhados, etc.) teria de ter diferentes estratégias de luta, não apenas a manutenção das atividades no largo. Assim, a par da recuperação do edifício, deveria-se tornar o largo capaz de receber também as atividades. As ideias foram fazer um telhado em madeira, uma horta urbana, propondo-se também ocupar outras casas devolutas na mesma zona para guardar material.
Surgiu a discussão sobre a necessidade de restabelecer contacto com as crianças e os encarregados de educação já que estão assustados com tanta força policial no bairro. É preciso recuperar a sua confiança – as crianças não compreendem bem o que se passa, estão muito confusas. Este assunto ficou pendente até surgirem propostas mais concretas.
O coro Searas de Canto da Fontinha vai ter continuidade às segundas, pelas 19h, no largo. Decidiu-se arrancar com sessões de cinema no largo da fontinha, com a primeira já no domingo seguinte. As aulas de yoga (2ª feira) e meditação (3ª feira) serão feitas em frente à câmara como forma de protesto. A cicloficina aguardará a construção de um bike-car onde poderá torna-se ambulante.
Sugeriu-se como uma das vias de luta pelo Es.Col.A a solidariedade através da criação de novos espaços ao estilo do Es.Col.A pela cidade do Porto e não só.
Reforçou-se a necessidade de se contactar advogados e pessoas ligadas à área jurídica que possam dar apoio voluntário aos detidos em tribunal. Existe um grupo de apoio legal mas esse grupo tem de crescer. Há também um grupo de trabalho para mapear as casas devolutas no Porto – pede-se a quem tenha conhecimento técnico em planeamento geográfico e informática que se junte ao grupo.
Sobre outras formas de resistir ao emparedamento falou-se de destruir o cimento que lá colocaram e oferecê-lo à câmara; retirar o portão e continuar a fazer as actividades no pátio; embelezar as novas paredes do Es.Col.A chamando a atenção ao abandono pela via artística; fazer pressão pública para a câmara ter de se pronunciar sobre o projeto que tem para o local; emparedar a casa do presidente da autarquia; escrever no livro de reclamações da câmara em massa; entre outras.
Relembrou-se qual o ponto forte da Es.Col.A: a solidariedade; e o ponto fraco da câmara: a falta de projeto para aquele edifício. Propôs-se fazer uma carta aberta para as associações, ONG’s ou IPSS’s apelando que não se deixem manipular pela câmara e se solidarizem com o projeto do Es.Col.A, não aceitando aquele espaço para uso da sua própria associação.
Foram também revistos episódios do dia em que os funcionários da câmara foram emparedar e inutilizar o espaço do Es.Col.A. Uma moradora referiu ter-lhe sido retirado o telemóvel por um polícia quando estava a filmar a conversa entre um polícia e o seu marido. Questionou o que poderia fazer agora pois sentiu que era ilegal. O agente responsável perguntou a alguns voluntários o que fazer com os livros da biblioteca. Ironicamente preocupado, pediu decisão urgente sobre o assunto. Na sala da biblioteca restam ainda muitos livros e alguns computadores que sobreviveram à destruição maciça pelos funcionários camarários.
Foi decidido que se manteriam as atividades no largo, colocando-se o problema de não existir local para guardar os materiais e do clima não ser favorável. O Es.Col.A, sendo mais do que as atividades que lá se faziam (era um espaço de encontro, de reflexão conjunta, de criação, de cozinhados, etc.) teria de ter diferentes estratégias de luta, não apenas a manutenção das atividades no largo. Assim, a par da recuperação do edifício, deveria-se tornar o largo capaz de receber também as atividades. As ideias foram fazer um telhado em madeira, uma horta urbana, propondo-se também ocupar outras casas devolutas na mesma zona para guardar material.
Surgiu a discussão sobre a necessidade de restabelecer contacto com as crianças e os encarregados de educação já que estão assustados com tanta força policial no bairro. É preciso recuperar a sua confiança – as crianças não compreendem bem o que se passa, estão muito confusas. Este assunto ficou pendente até surgirem propostas mais concretas.
O coro Searas de Canto da Fontinha vai ter continuidade às segundas, pelas 19h, no largo. Decidiu-se arrancar com sessões de cinema no largo da fontinha, com a primeira já no domingo seguinte. As aulas de yoga (2ª feira) e meditação (3ª feira) serão feitas em frente à câmara como forma de protesto. A cicloficina aguardará a construção de um bike-car onde poderá torna-se ambulante.
Sugeriu-se como uma das vias de luta pelo Es.Col.A a solidariedade através da criação de novos espaços ao estilo do Es.Col.A pela cidade do Porto e não só.
Reforçou-se a necessidade de se contactar advogados e pessoas ligadas à área jurídica que possam dar apoio voluntário aos detidos em tribunal. Existe um grupo de apoio legal mas esse grupo tem de crescer. Há também um grupo de trabalho para mapear as casas devolutas no Porto – pede-se a quem tenha conhecimento técnico em planeamento geográfico e informática que se junte ao grupo.
Sobre outras formas de resistir ao emparedamento falou-se de destruir o cimento que lá colocaram e oferecê-lo à câmara; retirar o portão e continuar a fazer as actividades no pátio; embelezar as novas paredes do Es.Col.A chamando a atenção ao abandono pela via artística; fazer pressão pública para a câmara ter de se pronunciar sobre o projeto que tem para o local; emparedar a casa do presidente da autarquia; escrever no livro de reclamações da câmara em massa; entre outras.
Relembrou-se qual o ponto forte da Es.Col.A: a solidariedade; e o ponto fraco da câmara: a falta de projeto para aquele edifício. Propôs-se fazer uma carta aberta para as associações, ONG’s ou IPSS’s apelando que não se deixem manipular pela câmara e se solidarizem com o projeto do Es.Col.A, não aceitando aquele espaço para uso da sua própria associação.
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