sexta-feira, 16 de setembro de 2011

resumo da 23ª assembleia


3ª feira, 13 de Setembro

O ressurgimento do grupo de levantamento das necessidades da população da Fontinha foi certamente o ponto mais importante da última assembleia, terça-feira, 13 de Setembro. O mais empolgado terá sido um ponto extra da ordem de trabalhos, relacionado com a eventual participação de um/a voluntário/a da Es.Col.A numa conferência sobre Educação do Bloco de Esquerda. Estava calor e reunimos no pátio. Participaram cerca de 30 pessoas.

O desagradável assunto relacionado com a associação abriu a assembleia. Ficou a saber-se que já foi dado início de actividade nas finanças e que falta criar uma conta bancária em nome da associação. Entretanto, a câmara municipal do Porto contactou a pedir os estatutos e os dados da associação e a informação já foi enviada. Foi proposto e aceite dirigir nesse mesmo dia um e-mail à câmara a pedir a minuta do contrato, para ser analisada em assembleia.

Assunto arrumado de momento, houve um pedido para expor um ponto extra naquela ocasião, sob o pretexto de que quem o apresentava ter de se ausentar prematuramente. Foi então questionada à assembleia a possibilidade de um/a voluntário/a representar e falar sobre o projecto Es.Col.A numa conferência sobre Educação do Bloco de Esquerda, marcada para este mês, em Viseu. Algumas pessoas alertaram que a Es.Col.A é um projecto apartidário e, por isso, poder haver quem se sinta mal com a situação de se falar sobre um projecto como este num encontro organizado por um partido político. Em contraste, outras pessoas apontaram que a uma palestra numa conferência, seja qual for, se aplica a política, aprovada em assembleia, de que qualquer pessoa do projecto pode falar em nome individual, para a comunicação social, sobre o projecto. A assembleia concluiu que, apesar de reconhecer que é uma discussão contínua, não pode nem deve controlar o que, a titulo individual, as pessoas dizem, no exterior, sobre a Es.Col.A. Assim, entendeu-se não se poder impedir ninguém de, em nome próprio, se voluntariar para falar no congresso do BE ou em qualquer outra iniciativa, apartidária ou não.

O assunto seguinte dedicou-se à infraestrutura Es.Col.A. Foi enumerado o material e os trabalhos necessários: ferramenta para cortar vidros; colocar vidros nas janelas; pintar algumas molduras das janelas; tela asfáltica para o telhado (especialmente urgente, antes que comece a chover com regularidade). Neste momento, deixou de ser necessário convocar dias de limpeza, porque os trabalhos que há a fazer requerem um conhecimento específico, como arranjar telhado, cortar vidros, etc.. No entanto, alertou-se para o facto de ser necessária mais iniciativa individual no que toca a tarefas acessíveis a qualquer pessoa, como limpar casas de banho ou levar entulho para o lixo. Existem duas listas sobre materiais e trabalhos necessários nos corredores do rés-do-chão e do 1º andar.

Quanto a actividades, ficou a saber-se que o Hackmeeting Ibérico se realizará na Corunha, de 21 a 23 de Outubro, e não na Es.Col.A, conforme candidatura realizada há cerca de um mês, após aprovação em assembleia. Em contrapartida, foi lançada a proposta de se organizar na Es.ColA um evento paralelo, nesses mesmos dias. Como, para isso, é necessário o envolvimento de bastante mais gente, para além do pessoal do Hacklaviva, foi marcada reunião para a quinta-feira seguinte, 15 de Setembro.

Ainda no âmbito das actividades, representantes do grupo de Apoio Educativo e Formação Contínua informaram que o apoio passa a ser generalizado, em vez de cada uma das pessoas ficar responsável apenas por um tema, sendo as crianças ou jovens direccionados para quem dá um apoio mais específico. O horário está a ser ultimado, para se avançar com a divulgação na Fontinha.

O assunto relacionado com o ginásio não foi debatido, pois nenhum dos seus dinamizadores estava presente. Sobre o facto do yoga ser uma actividade que necessita de silêncio, optou-se por realizar as sessões numa sala do 2º andar, de forma a isolar o espaço o mais possível de som exterior.

Para último ponto ficou a questão: integração no bairro (do bairro para a Es.Col.A e da Es.Col.A para o bairro) – que dinamização no período das 10 às 17 horas? Foi aí que se manifestou a necessidade de dar continuidade ao trabalho de levantamento das necessidades da população do bairro, iniciado em tempos e desmobilizado com as férias de Verão. Proposta a criação de equipas por rua, para que consigamos entender o que realmente as pessoas querem, o que precisam, fazer a ponte entre a Es.Col.A e as pessoas, divulgar actividades. Se uma ou duas pessoas ficasse com uma rua e cruzassem informação entre si, com um objectivos comuns, seria fácil, semanalmente, chegar a toda a zona envolvente e criar uma relação de proximidade com todas as pessoas, sentindo-se realmente o que o bairro necessita. Assim, com os grupos de rua, podíamos conhecer toda a realidade e, para as pessoas, principalmente para os idosos, seria mais fácil confiar sempre nas mesmas caras, pelo menos ao início. Tendo em conta esta proposta, os/as interessados/as em participar decidiram juntar-se para desenvolver a ideia e delinear uma estratégia de acção. Alertou-se também para o facto de que este trabalho de proximidade com as pessoas do bairro deve ser feito por todos. A proposta, apresentada numa assembleia anterior, de criação de um café na Es.Col.A poderia ajudar à integração dos moradores, mas primeiro convém terminar a discussão sobre o que é um projecto não comercial, marcada para a próxima terça-feira, 20 de Setembro.

Da resposta da câmara municipal ao pedido de envio da minuta do contrato a assinar ficou dependente a marcação de uma assembleia extraordinária para apreciação do documento. A assembleia terminou depois das 21 horas, estavam já acessas as luzes do pátio.

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